sábado, 28 de março de 2015

Segunda-feira, 25 de novembro de 2013.

Pobre da velha

Zapeando a televisão domingo ao meio dia, vejo Gal Costa no “Esquenta”. Veio–me um sentimento de pena por ela. Sua carreira já está no ocaso, e para ter atenção do público ou da mídia, se sujeita a aparições em péssimos programas como esse. Às vezes não sei o que pensar de cantores que chegam a um ponto assim em suas carreiras, deve ser complicado a não–aceitação da passagem do tempo, o fato de não atraírem mais o interesse do grande público e se submeterem a situações vexatórias em troca de migalhas de atenção.

Acho terrível, de um modo geral, ver pessoas nessa atitude de negar que o tempo passa, tentando viver uma juventude que já não têm mais há tanto tempo. Então ser artista nesses tempos atuais é isso? Buscar a notoriedade como um fim e não como um meio? Como em tudo na vida, esse pessoal deveria ter mais respeito próprio e não se sujeitar a qualquer coisa em troca de fugazes momentos de aparição em um programa televisivo. Ou serão tão prisioneiros assim de seus egos e da falsa sensação de grandeza? Pior, será que todos nós, mesmo não sendo músicos ou atores, agiremos assim também?

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